Eu sei que não é o “certo”.
Eu sei que quando eu estudo eu aprendo outras técnicas.
Mas vou te contar uma coisa, tentar ficar o tempo todo falando “vejo que você realmente se esforçou para conseguir esse resultado” ou “uau, você escolheu ótimas cores” quando o que eu quero mesmo dizer é “eu estou muito orgulhosa de você, você é maravilhosa, isso que você fez é lindo!”, não faz bem pro meu coração.
Então essa não é uma regra a qual eu aderi. Eu elogio sim, falo com amor, demonstro meu orgulho, e vez ou outra acrescento essas frases recomendadas aí também.
Eu não acredito na crítica construtiva, e tenho muito medo de evitar tanto ficar elogiando que pareça que pra mim nada nunca tá bom, e eu quero mesmo é que elas saibam que são maravilhosas!

Então, o que eu quero dizer não é que você deva seguir meu exemplo e elogiar seus filhos. De maneira alguma. Mas que você estude, aprenda técnicas novas, entenda o porquê delas, e se fizerem sentido pra você, se acalmarem seu coração, utilize-nas. Mas caso contrário, não se sinta mal por inventar a sua própria “regra”. Ninguém entende mais de um filho do que os próprios pais.

Nós não vamos conseguir ser perfeitas, nunca vamos conseguir aprender um método educacional por completo e não falhar em momento algum dele. E quando falamos sobre educação e comportamento infantil o que temos são teorias, e elas mudam com o tempo, evoluem, melhoram. Cabe a cada mãe encontrar um método próprio, que faça sentido aos seus desejos, crenças, e que lhe traga conforto ao usar. O que eu nunca vou defender é violência contra crianças, mesmo que disfarçada de “amor” ou “educação”. Mas existe um longo caminho do meio termo, entre o 8 e o 80, e às vezes me sinto sufocada de tanta exigência sobre o que o outro acharia melhor que eu faça.
Então sim, eu elogio. Eu conto segredos do bem. Eu entro no faz de conta. Eu uso o meu bom senso.

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